Não passa de boato a possibilidade de perigo ou estouro de barragens por conta de problemas causados pelas chuvas em Pernambuco.
De acordo com João Bosco Almeida, secretário estadual de Recursos Hídricos e Energéticos, as barragens de Carpina e Glória do Goitá, construídas especificamente para conter a água da chuvas, cumpriram adequadamente seu papel.
Segundo o secretário, todas as barragens da Compesa estão cheias e os reservatórios, no limite, mas a água que passar por essas barragens vai ser da chuva que vier, não resultado da abertura de comportas.
As barragens da Compesa não vão interferir no nível dos rios.
O secretário afirma que o esquema montado está funcionando como previsto.
"Essa barragem, em Carpina, nós havíamos esvaziado para 20% da sua capacidade, e ela segurou toda essa chuva que caiu no dia 3, no dia 4 e no dia 5", esclarece.
“Precisamos, agora, que essas chuvas amenizaram, devolver essa água para o rio de forma planejada e gradativa”, diz Bosco.
Para isso, foram abertas as comportas da barragem de Carpina para que ela volte a baixar o seu nível e, se vierem novas chuvas, haja um volume de reserva para sustentá-las.
"No dia de hoje, nós ainda podemos receber na barragem de Carpina 70 milhões de metros cúbicos. É o volume da barragem de Tapacurá. Se em Carpina cabe o equivalente a uma Tacapurá, ela sustenta e não deixa vir o pico da cheia para o Capibaribe embaixo, isso quer dizer que a gente administra a cheia.
Toda vez que entra água, a gente tira com as comportas", diz ele.
A previsão é de que o nível do rio Capibaribe permaneça como está por mais cinco a dez dias, até que volte ao normal.
* Publicado às 15:32 hs. no pe360graus.com
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