Jean de La Fontaine foi um poeta e fabulista francês nascido em Château-Thierry, na França, há exatos 390 anos, em 8 de julho de 1621.
Filho de um inspetor de águas e florestas, estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura.
Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart.
Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles.
Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.
Escreveu o romance "Os amores de psique e cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine.
Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Em 1668, foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas escolhidas".
O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes.
La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís XIV.
As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral.
Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683, La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade.
Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos.
Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor.
A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas.
Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo.
A última edição de suas fábulas foi publicada 1693.
Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo e cafifa.
Além disso, também entrou para um seminário, mas aí perdeu o interesse.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna.
Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são "A lebre e a tartaruga", "O homem", "O menino e a mula", "O leão e o rato", e "O carvalho e o caniço".
Jean de La Fontaine faleceu em Paris, em 13 de abril de 1695, aos 73 anos.
Seu corpo está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.
Jean de La Fontaine |
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