quinta-feira, 7 de julho de 2011

JO SIFFERT

Joseph Siffert foi um piloto de carros de corrida suíço nascido em Fribourg, há exatos 75 anos, em 7 de julho de 1936.

Inicialmente começou sua carreira correndo sobre duas rodas, no campeonato suíço de motocicletas de 350cc em 1959, e depois mudando para quatro rodas com um Fórmula Júnior Stanguellini.

Carinhosamente chamado de "Seppi" por seus familiares e amigos mais íntimos, Siffert iniciou na Fórmula 1 em 1962 com uma Team Lotus-Coventry Climax de quatro cilindros.

Jo Siffert disputou pela primeira vez um GP de Fórmula 1 em Spa-Francorchamps, na Bélgica, quando largou em décimo sétimo e terminou a corrida na décima posição.

Pilotando a Lotus, disputou ainda os GP's da França e da Alemanha em 1962.

Em 1963, permaneceu pilotando para a Lotus e conseguiu pontuar no GP da França, em Reims.

Em 1964, disputou o GP de Mônaco pela Lotus, mas passou a atuar a partir do GP da Holanda pela Brabham.

Chegou ao quarto lugar no GP da Alemanha e subiu pela primeira vez ao pódio no GP dos Estados Unidos, em Watkins Glen.

Jo Siffert com a Brabham no GP da França em 1964.

Em 1965, Siffert permanece pilotando pela Brabham.

Não sobe ao pódio e sua melhor colocação é o quarto lugar no GP do México.

Em 1966, Siffert disputa o GP de Mônaco pela Brabham.

Entretanto, passa a pilotar para a Cooper-Maserati, a partir do GP da Bélgica.

Sua melhor colocação no ano é um quarto lugar nos Estados Unidos.


Jo Siffert com a Cooper no GP da Holanda em 1966.

Em 1967, permanece na Cooper e soma seis pontos, fruto dos quarto lugares nos GP's da França e Estados Unidos.

Em 1968, Siffert dá uma guinada na sua carreira.

Voltando a pilotar para a competitiva LotusSiffert vence o GP da Inglaterra em Brands Hatch em uma Lotus 49B da Rob Walker Racing Team, deixando a Ferrari pilotada por Chris Amon em segundo lugar, depois de uma longa disputa.

Jo Siffert liderando o GP da Inglaterra em 1968 com Chris Amon na cola.

Enquanto que os bons desempenhos de Siffert na Fórmula 1 aconteciam lentamente, neste mesmo ano sua fama surgiu rapidamente ao pilotar para a indústria Porsche no Campeonato Mundial de Sportscar.

Em 1968, Siffert e Hans Herrmann venceram as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring em um Porsche 907, conseguindo a primeira grande vitória para a equipe.

Porsche pilotado pela dupla Jo Siffert - Hans Hermann.

Mais tarde, as apresentações de Siffert dirigindo um Porsche 917 foram legendárias, conseguindo vencer as principais corridas na Europa.

Siffert ainda faria a pole position na última corrida de Fórmula 1 em 1968, o GP do México, mas chegaria apenas em sexto.

Em 1969 permanece na Lotus e sobe duas vezes ao pódio, nos GP's de Mônaco e da Holanda.

Jo Siffert na Lotus em 1969.

Em 1970, Jo Siffert passa a pilotar para a March, mas não obteve resultados expressivos.

Siffert passa então a pilotar para a BRM em 1971, obtendo bons resultados, coroados com a pole position e a vitória no GP da Áustria, em Österreichring.

Jo Siffert vence o GP da Áustria em 1971.

Jo Siffert ainda subiria mais uma vez ao pódio no GP dos Estados Unidos, em Watkins Glen, a qual seria a última corrida da sua carreira.

Jo Siffert perdeu a vida em um acidente fora do campeonato de Fórmula 1, em Brands Hatch, o mesmo local de sua primeira vitória.

Em 24 de outubro de 1971, a suspensão de sua BRM havia sido danificada, na primeira volta, em um choque com Ronnie Peterson e acabou mais tarde se partindo.

A BRM bateu e Siffert não conseguiu deixar o carro em chamas.

O terrível acidente que matou Jo Siffert em Brands Hatch.

Este acidente levou a uma rápida revisão da segurança dos carros e do circuito.

Na posterior investigação do RAC (Royal Automobile Club, uma representação britânica da FIA na época) descobriu-se que, apesar dos ferimentos por ele sofrido não serem fatais, Siffert morreu por falta de oxigenação e inalação de fumaça tóxica.

Nenhum dos extintores de incêndio próximos ao local do acidente funcionou, impossibilitando alcançar o carro e retirar Siffert.

Depois deste fato tornou-se obrigatório a presença de extintores no interior dos carros e tubo de oxigênio para os pilotos, diretamente em seus capacetes.

Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo diretor Men Lareida: "Jo Siffert - Vida rápida, morte jovem".

Capa do DVD Jo Siffert: "Live Fast, Die Young".

Um comentário:

Anônimo disse...

A foto creditada nesta matéria ao acidente fatal de Jo Siffert, na verdade trata-se do acidente de outro Jo, o Schlesser ocorrido no GP da frança no circuito de Reims em 7 de julho de 1968.
Na ocasião schlesser pilotava um Honda.