João Bosco de Freitas Mucci nasceu em Ponte Nova, Minas Gerais, há exatos 65 anos, em 13 de julho de 1946.
Cantor, violonista e compositor, começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos.
Alguns anos depois, passou a estudar na Escola de Minas, em Ouro Preto, cursando Engenharia Civil.
Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo.
Em 1967 conheceu Vinicius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: Rosa-dos-ventos, Samba do pouso e O mergulhador, dentre outras.
Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc.
Com Aldir, Bosco compôs O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.
Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com bala.
A carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá.
A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei, em 1972.
No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome.
Ainda na década de 70, lança discos solos que o destacam como violonista virtuose, elogiado por ases como o inglês John McLaughin.
Nos anos 80 e 90, depois de encerrar sua parceria com Aldir Blanc, passa a atuar mais frequentemente como cantor e encontra outros parceiros como Capinam (Papel machê, outro grande sucesso), Waly Salomão e Antônio Cícero (Holofotes), além do filho poeta, Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco As mil e uma aldeias.
Em 1998 compôs a trilha para o balé Benguelê, do Grupo Corpo, apresentado no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais internacionais.
Depois de um intervalo de quase cinco anos, João Bosco lança, em 2003, o inédito Malabaristas do sinal vermelho.
Depois de um intervalo de quase cinco anos, João Bosco lança, em 2003, o inédito Malabaristas do sinal vermelho.
No álbum, o artista provou ser capaz de atualizar a temática social, sempre presente na sua obra, sem esquecer seu jeito de fazer música.
O trabalho, outra parceria com o filho Francisco Bosco, foi bem acolhido pela crítica e até recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de Música Popular Brasileira.
Para comemorar seus 30 anos de carreira, o artista decidiu presentear os fãs com o lançamento de seu primeiro DVD ao vivo.
Para comemorar seus 30 anos de carreira, o artista decidiu presentear os fãs com o lançamento de seu primeiro DVD ao vivo.
Obrigada Gente!, que foi às lojas em 2006, traz no repertório sambas célebres da década de 60 e hits mais recentes do cantor.
O show foi gravado em São Paulo e conta com participações de Guinga, Hamilton Holanda, Yamandú Costa e Djavan.
Seu mais recente trabalho é o CD Não vou pro céu, mas já não vivo no chão, lançado em 2009.
Parabéns João Bosco, pela passagem de seus 65 anos!...
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