Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, refletindo uma taxa de desemprego que, nas seis principais regiões metropolitanas do país, caiu de 6,2% em setembro para 6,1% em outubro, o menor nível, por sinal, da série histórica apurada pelo IBGE, espelham um quadro positivo a que se soma, a esta altura, o prognóstico de que, em função deles, o desemprego em 2010 ficará abaixo do ano passado.
A propósito, o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo, lembrou que todos os anos, nos meses de novembro e dezembro, a taxa de desocupação é menor do que em outubro: "Se nós já estamos agora com a taxa de 7% ao ano, a expectativa é a de que feche 2010 com taxa mais baixa do que em 2009 (8,1%). Estamos voltando ao nível de antes da crise".
A propósito, o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo, lembrou que todos os anos, nos meses de novembro e dezembro, a taxa de desocupação é menor do que em outubro: "Se nós já estamos agora com a taxa de 7% ao ano, a expectativa é a de que feche 2010 com taxa mais baixa do que em 2009 (8,1%). Estamos voltando ao nível de antes da crise".
A seu ver, apesar de a taxa apontar para uma estabilidade, o que se percebe é uma população ocupada que cresce, renda em alta e aumento da formalização.
Constata-se, por outro lado, de acordo com os dados divulgados, que o rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,3% em outubro em relação a setembro e alta de 6,5% na comparação com outubro do ano passado, o que representou a maior variação da renda apurada pelo instituto, ante igual mês do ano anterior, desde junho de 2006.
Na avaliação de Roberto Gonzalez, especialista da Coordenação de Trabalho e Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), "em um momento no qual a economia mundial ainda se recupera da crise econômica global, o dinamismo da economia brasileira se dá pelo mercado interno, que fica mais fortalecido com o aumento da renda".
Constata-se, por outro lado, de acordo com os dados divulgados, que o rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,3% em outubro em relação a setembro e alta de 6,5% na comparação com outubro do ano passado, o que representou a maior variação da renda apurada pelo instituto, ante igual mês do ano anterior, desde junho de 2006.
Na avaliação de Roberto Gonzalez, especialista da Coordenação de Trabalho e Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), "em um momento no qual a economia mundial ainda se recupera da crise econômica global, o dinamismo da economia brasileira se dá pelo mercado interno, que fica mais fortalecido com o aumento da renda".
Em outubro, a população ocupada totalizava 22,3 milhões, correspondendo a um aumento de 3,9% no cotejo com outubro do ano passado, ou seja, mais 841 mil postos de trabalho no período de um ano.
Ademais, o país ficou em outubro com 1,4 milhão de desocupados nas regiões pesquisadas, um número que, apesar de estável em relação a setembro, indicou queda expressiva, de 17,6%, correspondendo a menos 309 mil pessoas à procura de trabalho, na comparação com outubro de 2009.
Outro dado a considerar, entre os que foram divulgados pelo IBGE, é que se é recorde em oito anos o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado nacional, tendo a proporção média, de janeiro a outubro, chegado a 46,2% do pessoal ocupado em empresas das seis regiões metropolitanas, isso significa que nem metade da força de trabalho está formalmente contratada.
Ademais, o país ficou em outubro com 1,4 milhão de desocupados nas regiões pesquisadas, um número que, apesar de estável em relação a setembro, indicou queda expressiva, de 17,6%, correspondendo a menos 309 mil pessoas à procura de trabalho, na comparação com outubro de 2009.
Outro dado a considerar, entre os que foram divulgados pelo IBGE, é que se é recorde em oito anos o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado nacional, tendo a proporção média, de janeiro a outubro, chegado a 46,2% do pessoal ocupado em empresas das seis regiões metropolitanas, isso significa que nem metade da força de trabalho está formalmente contratada.
Não se pode deixar de levar em conta, porém, que tal percentual representa um salto de mais seis pontos em relação à média de 2003, quando quatro em cada dez (39,8%) tinham carteira assinada.
Daí se conclui, como o faz o coordenador da PME, que "se é verdade que a proporção ainda é pequena, menos da metade, o processo de formalização é crescente e isso é uma boa notícia".
O avanço a esse respeito, portanto, precisa ser consolidado e ampliar-se, mediante a criação de condições propícias ao incremento das atividades econômicas e à geração de oportunidades de trabalho e renda, no contexto de um processo de desenvolvimento com o devido teor de sustentabilidade.
O avanço a esse respeito, portanto, precisa ser consolidado e ampliar-se, mediante a criação de condições propícias ao incremento das atividades econômicas e à geração de oportunidades de trabalho e renda, no contexto de um processo de desenvolvimento com o devido teor de sustentabilidade.
* Editorial publicado no Diario de Pernambuco de hoje.
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