O Palmeiras perdeu neste sábado um dos maiores ídolos de sua história.
O meia Chinesinho, que atuou no clube entre 1958 e 1962, morreu nesta manhã em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, aos 75 anos.
Ele sofria de mal de Alzheimer.
O ex-meio campista, cujo nome completo era Sidney Colônia Cunha, conquistou dois títulos com a equipe alviverde – o Campeonato Paulista de 1959 e a Taça Brasil de 1960 – e colaborou indiretamente para a formação da primeira Academia do Palmeiras.
“Com o dinheiro da venda dele, o Palmeiras contratou 15 jogadores e formou a Primeira Academia. Vieram, entre outros, Servílio, Tupãzinho, Rinaldo, Vavá e Djalma Dias”, lembrou o presidente Arnaldo Tirone.
“Ele era um jogador muito técnico, muito rápido. Jogava no meio-campo, um pouco atrás do centroavante, e além de armar as jogadas também chegava com facilidade para finalizar a gol. Foi um craque, que só poderia mesmo ser substituído pelo Ademir da Guia”.
Ao todo, Chinesinho atuou 241 vezes com a camisa palmeirense e marcou 55 gols.
Chinesinho comemora a conquista do Supercampeonato Paulista de 1959 atuando pelo Palmeiras |
Ao longo de sua carreira como jogador, o meia, que começou no Internacional, ainda passou pelos italianos Modena, Catania, Juventus e Lanerossi Vicenza, além da Seleção Brasileira.
Após se despedir dos gramados, em 1971, ainda emendou uma carreira como técnico e chegou a treinar o Palmeiras em 14 jogos em 1985.
“O Chinesinho ficará eternizado como um dois maiores nomes que passaram pelo Palmeiras. Isso nunca se apagará. Fica o nosso sentimento de pesar à família e aos amigos”, comentou o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo.
Em seu site oficial, o Internacional também emitiu uma nota de pesar pela morte de Chinesinho, que será cremado em São Leopoldo.
* Publicado no UOL às 14:07 hs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário