O maior público de uma Copa do Mundo.
Normalmente ocorre numa partida decisiva.
Pode ser a Final, como em 1954 e 1970, por exemplo.
Se o dono da festa estiver na Final, então.
O público é estupefato, como em 1930 e 1950.
Ainda que o país sede não esteja numa Final.
Seus jogos atraem públicos normalmente altos.
Como em 1962.
Em que o Chile atraiu dezenas de milhares de espectadores.
Em alguns casos, o maior público de uma Copa.
Ocorre ainda durante a primeira fase.
Foi o que aconteceu em 1986.
A abertura da Copa atraiu cerca de 96.000 pessoas.
No dia seguinte, a estreia do Brasil atraiu apenas 35.000.
Maradona, um dia depois, trouxe cerca de 60.000 ao estádio.
Até que os donos da casa estrearam.
E levaram cerca de 110.000 pessoas ao Estádio Azteca.
Quatro dias depois.
Novamente o Azteca, com cerca de 114.600 pessoas.
Lotação máxima.
Para conferir a segunda partida do selecionado local.
O jogo era contra o Paraguai.
Paraguai de Romerito, Delgado e Cayetano Ré no banco.
Ao meio-dia local, o britânico George Courtney começa o jogo.
O México rola a bola.
E tenta a primeira jogada pela esquerda.
Com apenas 2 minutos de jogo.
Servin lança para a área.
E encontra Luis Flores desmarcado.
Para empurrar a bola para o gol.
É o primeiro da partida.
Delírio do público massivo no Estádio Azteca.
México 1 a 0.
Dois minutos mais tarde.
O México tem outra chance numa cobrança de falta de Boy.
Catada com precisão por Gato Fernandez.
O Paraguai tenta o empate.
Cañete de longe obriga Larios a fazer grande defesa.
Dois minutos mais tarde, Hugo Sánchez é derrubado na área.
Mas o árbitro não marca o pênalti.
Para lamento dos mexicanos.
Hugo Sánchez lamenta pênalti não marcado após ser derrubado na área. |
O jogo vai para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo.
A primeira chance é do Paraguai.
Numa bola levantada na área.
Larios sobe e faz boa defesa.
O México muda.
Boy dá lugar a España.
O Paraguai também muda.
Guasch entra na vaga de Mendoza.
Numa triangulação pela direita entre Guasch e Cañete.
O Paraguai chega perto do gol mas a zaga mexicana desvia.
Lance do jogo entre México e Paraguai em que Hugo Sánchez é advertido com cartão amarelo. |
O México se fecha.
Foi uma atitude covarde.
Flores dá lugar a Cruz aos 30 do segundo tempo.
O Paraguai ataca.
Torales sai para a entrada de Hicks aos 35 minutos.
E o ataque venceu a defesa.
Hicks perde uma excelente chance de cabeça.
Apenas 2 minutos após ter entrado em campo.
No ataque seguinte o Paraguai chegaria ao empate.
Em outra jogada pela direita.
A bola é levantada para a área.
Romerito ganha de cabeça e desvia a bola do alcance de Larios.
Agora é silêncio da multidão.
1 a 1 no placar.
O México ainda procura a vitória.
Numa investida já aos 42 minutos.
Hugo Sánchez é derrubado na linha da grande área.
O árbitro desta vez marca pênalti.
Os paraguaios reclamam muito.
Há dúvidas realmente se Sánchez foi empurrado.
Dentro ou fora da área.
Após muita chiadeira, o próprio Sánchez foi para a cobrança.
Um chute certeiro, porém na trave!...
Para a frustração do grande público mexicano.
Que não teve o lance transformado em gol.
Fernández ainda chegou a tocar na bola.
Que após bater na trave foi colocada para fora.
Pela zaga paraguaia.
Foi o último lance do jogo.
Os mexicanos agora é que reclamam.
Haviam dois jogadores paraguaios dentro da área.
Quando da cobrança penal de Hugo Sánchez.
O árbitro nada viu.
Nada marcou.
O empate era o resultado final do jogo.
Acompanhado pelo maior público na Copa do Mundo de 1986.
Há exatos 25 anos...
Ficha do jogo
7 de junho de 1986
México 1 x 1 Paraguai
Estádio Azteca, Cidade do México, México.
Árbitro: George Courtney (Inglaterra).
Público: cerca de 114.600 pessoas.
Gols: Flores (México), 3 do primeiro tempo e Romerito (Paraguai), 40 do segundo tempo.
México: Larios; Trejo, Felix Cruz, Quirarte e Servin; Aguirre, Negrete, Munõz e Boy (c) (España); Flores (Francisco Cruz) e Hugo Sánchez. Técnico: Bora Milutinovic.
Paraguai: Fernández; Torales (Hicks), Zabala, Schettina e Delgado (c); Nuñez, Ferreira, Romerito e Cabañas; Cañete e Mendoza (Guasch). Técnico: Cayetano Ré.
Nenhum comentário:
Postar um comentário