quarta-feira, 15 de junho de 2011

COPA DO MUNDO 1986, 25 ANOS PARTE 15: EMOÇÃO À FLOR DA PELE


Terminada a primeira fase da Copa do Mundo de 1986.

Conhecidos os confrontos das oitavas-de-final.

Alguns jogos eram aguardados e despertavam bastante atenção.

Jogos em que eram esperados grandes duelos.

Casos de Argentina x Uruguai.

Itália x França.

Dinamarca x Espanha.

Brasil x Polônia.

E Bélgica x União Soviética.

Este último confronto era o primeiro que iria ocorrer.

Ambos já haviam se enfrentado duas vezes em Copas.

Em 1970, também no México, pela primeira fase.

Os soviéticos golearam por 4 a 1 e passaram à fase seguinte.

Quatro anos antes, na Espanha.

Os esquadrões voltaram a combater entre si pela segunda fase.

Os soviéticos venceram novamente, desta vez por 1 a 0.

Mas não conseguiram passar pela Polônia.

E obter vaga nas semifinais.

Em 1986, a União Soviética ficou em primeiro no Grupo C.

Goleara a Hungria por 6 a 0 e vencera o Canadá por 2 a 0.

Um empate com a França por 1 a 1 garantiu o primeiro lugar.

A Bélgica se classificou como a melhor terceira colocada.

Após derrota para o México na estreia.

Uma vitória sobre o Iraque e um empate com o Paraguai.

Foram suficientes para levar a Bélgica às oitavas-de-final.

Os dois times eram reconhecidamente muito fortes.

E esperava-se um dos confrontos mais equilibrados das oitavas.

Foi o que se viu.

A União Soviética teve a primeira chance.

Belanov pegou mal na bola e chutou longe do gol de Pfaff.

Os soviéticos continuaram procurando o gol.

Yakovenko assustou chutando forte à direita do gol de Pfaff.

Minutos depois novamente Yakovenko.

Perde um gol feito dentro da pequena área.

A Bélgica assusta numa cobrança de falta.

Em seguida, outro ataque belga.

Enzo Scifo desce pela direita e cruza na medida para área.

Mas Vercauteren não consegue aproveitar a chance.

Neste equilibrado duelo.

Quem chega primeiro ao gol é a União Soviética.

Numa jogada pelo meio, Belanov acerta um chutaço.

Bem forte, sem chance para Pfaff intervir.

É o primeiro gol da partida.

Belanov, União Soviética 1 a 0, um golaço.

Soviéticos comemoram a marcação do primeiro gol
contra a Bélgica em duelo pela Copa do Mundo de 1986.

Na próxima chance soviética, Yaremchuk desperdiça chute.

A Bélgica começa a armar suas jogadas em busca do empate.

Dassayev faz intervenção após uma cabeçada.

Em seguida Veervoort chuta por cima do gol.

O jogo é aberto.

A União Soviética chega novamente.

Após cruzamento de Belanov.

Zavarov cabeceia perigosamente mas Pfaff segura firme.

A Bélgica responde em chute perigosíssimo de Ceulemans.

Scifo e Gerets trocam passes pela direita.

O chute de Gerets passa perto do gol soviético mas não entra.

Os soviéticos então respondem.

Num contra-ataque, Pfaff é obrigado a deixar a área.

Consegue evitar outro gol.

O goleiro belga Pfaff na partida contra a União Soviética em 1986.

A última chance do primeiro tempo é belga.

Num chute de Scifo por cima do gol.

O segundo tempo começa com uma tentativa soviética.

Mas Belanov não consegue chutar bem em direção ao gol.

A Bélgica chega num ataque bem tramado.

Após tentativa de jogada de Scifo pela direita.

A bola vai em escanteio.

Em seguida, numa bola levantada na área.

Dassayev sai do gol e intervém de forma segura.

Renquin e Belanov em disputa de bola.

A movimentação permanece e numa descida do ataque soviético.

Duas chances são perdidas em um só lance.

Primeiro uma bola de cabeça na trave.

Em seguida um chute salvo por Vervoort.

Aos onze minutos o empate belga.

Cruzamento da esquerda.

A zaga soviética esquece Enzo Scifo livre na área.

Que domina bonito e vence Dassayev chutando para o gol.

É o empate escrito no estádio de León, 1 a 1.

Jogadores belgas comemoram gol de Scifo.

Mas a busca pelos gols permanece.

A União Soviética chuta com Rats numa cobrança de falta.

Pfaff outra vez defende de forma segura.

Em outra cobrança de falta.

Um chute violento de Demyanenko para fora.

Não se sabe quem é o melhor em campo.

O combate é feito jogada a jogada.

Mas eis que a União Soviética consegue desempatar a peleja.

Numa escapada de Rats pelo meio.

Ele consegue servir Belanov.

Livre de marcação na entrada da área.

O atacante não perdoa e põe a bola no fundo do gol de Pfaff.

A União Soviética está novamente à frente no placar.

Jogadores da União Soviética comemoram o segundo gol na partida.

São vinte e cinco minutos do segundo tempo.

E o técnico Valeriy Lobanovskyi.

Decide trocar Zavarov por Rodionov.

Tentando fechar mais a zaga soviética.

A tática é conhecida.

A Bélgica não mexe.

Procura o empate.

Num contra-ataque pela esquerda.

Os soviéticos desperdiçam grande chance com Rats novamente.

A Bélgica chuta com Vervoort.

Os tiros de longa distância são efetuados em toda a partida.

A Bélgica chega novamente ao empate aos 32 minutos.

Um chute longo da linha do meio de campo.

Encontra Ceulemans livre na entrada da área.

Que domina bonito no peito, gira e vence Dassayev.

A festa é da torcida belga nas arquibancadas.

Novamente tudo igual, 2 a 2.

Novamente a União Soviética mexe, agora em busca do gol.

Yakovenko dá lugar a Yevtushenko.

No pouco tempo que resta, são os dois times que tentam.

A União Soviética chega em jogada individual de Rodionov.

Que cruza para trás buscando Belanov.

Que ajeita para Yaremchuk chutar no travessão.

A Bélgica responde com chute de Veyt defendido por Dassayev.

Novamente os soviéticos no ataque.

E Rats mais uma vez pega mal na bola.

A Bélgica desce e numa bola cruzada na área.

Enzo Scifo desperdiça uma cabeçada na pequena área.

Em cima de Dassayev, que faz a defesa no reflexo.

Tudo pode acontecer no jogo.

Que vai caminhando para o final do tempo regulamentar.

A última chance é belga, num chute rasteiro de Veyt.

Tempo regulamentar esgotado, placar estampado em 2 a 2.

Vem a prorrogação.

A primeira da Copa do Mundo de 1986.

Quem desce primeiro ao ataque são os soviéticos.

Rats faz um cruzamento mas a defesa belga tira para longe.

Em cobrança de escanteio, a bola viaja na pequena área belga.

Mas ninguém coloca para dentro.

Os soviéticos permanecem tentando.

Rondando a área dos belgas.

Que respondem em seguida numa descida perigosa ao ataque.

A defesa soviética afasta.

Veyt e Aleinikov em disputa de bola no duelo entre ambos em 1986.

O jogo é tenso.

Muito tenso.

A Bélgica chega com perigo numa cobrança de falta.

Mas o impedimento é marcado após um toque de cabeça.

Novamente a Bélgica chega com Claesen.

Mas o chute sai por cima, longe do gol.

A União Soviética tenta responder numa cabeçada de Belanov.

E depois num cruzamento pela esquerda.

Em que Pfaff mergulha para afastar a bola para longe.

Na sequência, Rodionov chega na cara do gol.

Mas não aproveita e a zaga da Bélgica tira.

Os soviéticos já fizeram as duas substituições regulamentares.

Não podem mais mexer no time.

A Bélgica mexe pela primeira vez.

Põe sangue novo.

Aos nove do primeiro tempo da prorrogação.

Sai Grun, entra Clijsters.

Todos permanecem em busca do gol da classificação.

Todos descem com perigo.

Entretanto, três minutos depois.

Após uma cobrança de escanteio, Gerets levanta a bola na área.

Que viaja e encontra Demol dentro da área para cabecear.

É a Bélgica que passa à frente no placar.

Pela primeira vez no jogo.

Um passo importante para a classificação, 3 a 2.

Que jogão de bola!

Belgas e soviéticos em disputa aérea de bola.

No fim do primeiro tempo da prorrogação.

A União Soviética agora é que tem uma chance de empatar.

Numa cobrança de falta, mas desperdiça.

Os times trocam de lado.

E imediatamente o segundo tempo da prorrogação começa.

Todos em busca do gol.

Principalmente a União Soviética.

Que agora está em desvantagem.

É dos soviéticos a próxima chance, num cruzamento.

Mas Pfaff sai do gol e impede a ação em busca do gol.

Em seguida a Bélgica perde um gol feito.

Veyt desperdiça cabeçada em frente ao gol livre e lamenta.

Em cobrança de lateral da Bélgica pela direita.

Yaremchuk por pouco não marca contra.

A Bélgica passa a pressionar mais.

E numa jogada pelo meio da área.

A bola sobra livre para Claesen marcar.

Num sem-pulo belíssimo, indefensável para Dassayev.

A Bélgica marca o golaço.

Que praticamente decreta sua classificação.

Vibra muito.

4 a 2 no placar.

Restam dez minutos de partida.

E eis que muita coisa ainda acontece.

Logo no minuto seguinte ao êxtase belga.

A União Soviética chega com perigo.

Após cruzamento da direita.

E o juiz sueco marca pênalti após Belanov cair na área belga.

O próprio Belanov é quem parte para a cobrança.

E marca o seu terceiro gol na partida.

Chutando forte no meio do gol.

Colocando outra vez a União Soviética no páreo.

Belanov chuta para marcar de pênalti o último gol do jogo.

A Bélgica ainda está na frente, 4 a 3.

A nove minutos do fim da partida.

Os soviéticos põem a bola na pequena área belga.

Numa cobrança de escanteio.

Tentam chegar perto do gol de empate em jogadas pelo meio.

A Bélgica se fecha e tenta tudo no contra-ataque.

Gerets dá lugar a Van Der Elst.

Em seguida Demol desce pela direita.

Mas chuta em cima de Dassayev.

A União Soviética dasce mais uma vez.

Pfaff segura firme outra bola cruzada na área por Bessonov.

A Bélgica tem mais uma chance com um chute de Veyt.

A União Soviética busca desesperadamente o seu gol.

Rodionov e Yaremchuk tentam chegar.

Mas o chute sai torto, para fora.

O fim da partida está chegando.

No último lance do jogo, Yevtushenko tenta por cobertura.

Mas Pfaff salva de forma milagrosa.

O árbitro Erik Fredriksson não deixa nem cobrar o escanteio.

E decreta o fim da melhor partida da Copa de 1986.

Após cento e vinte minutos.

A Bélgica está classificada para as quartas-de-final.

Comemora muito o time vermelho.

Delírio após a tensão no estádio de León.

A Bélgica continua na Copa.

A União Soviética volta para casa.

Foi há exatos 25 anos...



Ficha do jogo
15 de junho de 1986
Bélgica 4 x 3 União Soviética

Estádio Nou Camp, León, México.
Árbitro: Erik Fredriksson (Suécia).
Público: 32.277 pessoas.

Gols: Belanov (União Soviética), 27 do primeiro tempo; Scifo (Bélgica), 11 do segundo tempo; Belanov (União Soviética), 25 do segundo tempo; Ceulemans (Bélgica), 32 do segundo tempo; Demol (Bélgica), 12 do primeiro tempo da prorrogação; Claesen (Bélgica), 5 do segundo tempo da prorrogação; Belanov (União Soviética), 6 do segundo tempo da prorrogação.

Bélgica: Pfaff; Grun (Clijsters), Gerets (Van Der Elst), Renquin e Vervoort; Scifo, Demol, Ceulemans (c) e Vercauteren; Claesen e Veyt. Técnico: Guy Thys.

União Soviética: Dassayev; Bessonov, Demianenko (c), Kuznetsov e Bal; Zavarov (Rodionov), Aleinikov, Yakovenko (Yevtushenko) e Yaremchuk; Belanov e Rats. Técnico: Valeriy Lobanovsyi.


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