quarta-feira, 29 de junho de 2011

COPA DO MUNDO 1986, 25 ANOS PARTE 22 (FINAL): A CONSAGRAÇÃO DE MARADONA!


Domingo, 29 de junho de 1986.

Estádio Azteca, Cidade do México.

Chegamos à Final da Copa do Mundo de 1986.

Argentina e Alemanha Ocidental.

Irão duelar pela conquista da décima-terceira Copa do Mundo.

A Argentina em busca de seu segundo título.

A Alemanha Ocidental buscando igualar Itália e Brasil com o tri.

Os argentinos são favoritos.

Chegam à Final.

Credenciados pelas atuações mágicas de Maradona.

Gol de mão, gol de placa...

Derrubando uruguaios, ingleses e belgas pelo caminho.

Os alemães sempre foram um adversário de respeito.

Haviam passado pela França de Platini em sua trajetória.

São os então vice-campeões do mundo.

Como em toda Final, o jogo é truncado.

A Argentina desperdiça a primeira chance.

Numa cobrança de escanteio.

A Alemanha também chegou perto.

Briegel é derrubado perto da área, no lado esquerdo.

Na cobrança da falta, Pumpido segura firme o chute de Brehme.

Maradona é advertido com cartão amarelo.

Disputa de bola na Final da Copa do Mundo de 1986.

A Argentina chega ao primeiro gol numa cobrança de falta.

Num lance em que Cuciuffo é derrubado no lado direito.

Matthäus é advertido com cartão amarelo.

Burruchaga levanta bem alto na área.

A bola vai certeira na cabeça de Brown.

Que de maneira fulminante acerta a meta de Schumacher.

É o gol que abriu o placar.

É gol da Argentina!

Brown.

O único gol da carreira do zagueiro.

Vestindo a camisa albiceleste.

Está aberto o placar na Cidade do México.

Brown abre o placar no Estádio Azteca para a Argentina
na Final da Copa do Mundo de 1986.

E o jogo continua truncado.

A Argentina passa a ir apenas "na boa".

Alguns lances de bola parada.

A Alemanha tenta chegar ao gol.

Rummenigge perde uma chance na pequena área.

E o primeiro tempo termina com a vantagem portenha.

No intervalo, Beckenbauer substitui Allofs por Völler.

Mas quem chega ao gol é a Argentina.

Logo aos 11 minutos.

Em boa jogada pelo meio, Maradona serve Enrique.

Que acha Valdano livre na esquerda.

O atacante argentino, friamente, invade a área alemã.

Desloca Schumacher e põe a bola no fundo das redes.

Marcando o segundo gol da Argentina.

Muita vibração no Estádio Azteca.

É mais um gol da Argentina!

Valdano, 2 a 0.

Valdano marca o segundo gol da Argentina
na Final da Copa do Mundo de 1986.

A Argentina segue criando.

Valdano desperdiça uma chance de cabeça.

Beckenbauer substitui de novo.

Magath dá lugar a Höness.

A Alemanha consegue chegar ao gol aos 29 minutos.

Brehme cobra escanteio e Völler escora de cabeça.

A bola chega aos pés de Rummenigge.

Que empurra para as redes de Pumpido.

Dentro da pequena área argentina.

A Alemanha segue na guerra.

E sete minutos depois consegue chegar ao empate.

Em outra cobrança de escanteio de Brehme.

A bola é novamente escorada de cabeça para a pequena área.

E encontra Völler sozinho para marcar.

O gol de empate da Alemanha Ocidental.

Tudo igual no Azteca.

2 a 2.

Völler (9) marca de cabeça o gol de empate da Alemanha.

Não deu muito tempo para comemorar.

No primeiro ataque argentino após a bola rolar.

Os sul-americanos pularam novamente à frente no placar.

Maradona passa no meio para Burruchaga.

Que avança em velocidade para a área alemã.

O argentino chega primeiro que Briegel na corrida.

De frente para Schumacher.

Fuzila a meta da Alemanha e marca o seu gol no jogo.

É o gol do título!

O gol do bi-campeonato da Argentina!

Burruchaga, Argentina na frente, 3 a 2.

Burruchaga marca o gol do bi-campeonato mundial argentino.

Já eram 39 minutos do segundo tempo.

O jogo caminhava para o final.

A Copa caminhava para o seu final.

Maradona ainda perde uma chance.

Cai no chão.

Pede pênalti.

Cobra uma falta.

Schumacher defende.

Maradona em disputa de lance na Final da Copa do Mundo de 1986.

Trobbiani entra no fim do jogo.

Romualdo Arppi Filho apita o final da partida.

A Argentina sagra-se bi-campeã do mundo no México!

Festa no Estádio Azteca.

Comemoração nas arquibancadas.

É a consagração do mito Maradona.

Do mito que levou a Argentina.

Pela segunda vez à conquista do título.

Uma multidão a consagrar o ídolo.

Que recebe e ergue a Copa do Mundo da FIFA.

Sob o céu ensolarado do México...

Maradona beija a Copa do Mundo em 1986.

A Copa do Mundo de 1986.

Foi a última em que um gênio ganhou a Copa sozinho.

Maradona foi o grande responsável pelo título em 1986.

Suas atuações contra Coreia do Sul, Bulgária e Uruguai.

E sobretudo contra Inglaterra e Bélgica.

Levaram os argentinos à Final no México com status de favorito.

A Final da Copa de 1986.

Foi a última em que foram marcados cinco gols.

Os tentos começaram a rarear depois de 1986.

1986 marcou a despedida de grandes ídolos.

Platini, Zico e Boniek disputaram sua última Copa.

Romerito e Paulo Futre tiveram sua única chance.

A Copa do México também marcou.

As despedidas de Hungria e Irlanda do Norte dos Mundiais.

Iraque e Canadá participaram pela única vez.

Rummenigge é ainda hoje o único capitão.

A perder duas Finais de Copas.

Brehme, Matthäus, Littbarski, Berthold, Völler.

Augenthaler, Thon e o técnico alemão Franz Beckenbauer.

Sagrariam-se campeões do mundo quatro anos mais tarde.

Branco e Müller também seriam campeões pelo Brasil.

Oito anos depois nos Estados Unidos.

O astro?

Bem!...

Este era o momento de seu auge.

A partir dali iniciaria um constante período de declínio.

Maradona ainda levaria a Argentina à Final em 1990.

Mas se despederia de forma melancólica em 1994.

Fiquemos com as imagens do astro.

Em seu momento de brilho reluzente.

Maradona e a Argentina.

Campeões do mundo no México em 1986!

Há exatos 25 anos...

A consagração de um gênio:
Maradona celebra a conquista da Copa do Mundo de 1986 pela Argentina.



Ficha do jogo
29 de junho de 1986
Argentina 3 x 2 Alemanha Ocidental

Estádio Azteca, Cidade do México, México.
Árbitro: Romualdo Arppi Filho (Brasil).
Público: cerca de 114.600 pessoas.

Gols: Brown (Argentina), 23 do primeiro tempo; Valdano (Argentina), 11 do segundo tempo; Rummenigge (Alemanha Ocidental), 29 do segundo tempo; Völler (Alemanha Ocidental), 36 do segundo tempo; Burruchaga (Argentina), 39 do segundo tempo.

Argentina: Pumpido; Brown, Cuciuffo, Ruggeri e Olarticoechea; Giusti, Batista, Maradona (c) e Enrique; Burruchaga (Trobbiani) e Valdano. Técnico: Carlos Bilardo.

Alemanha Ocidental: Schumacher; Jakobs, Berthold, Karl-Heinz Förster e Briegel; Matthäus, Brehme, Magath (Dieter Höness) e Eder; Allofs (Völler) e Rummenigge (c). Técnico: Franz Beckenbauer.

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