Não sou fã do boxe.
Reprovo a luta corporal.
Dá-me uma sensação de diminuta humanidade.
A luta física.
A agressividade.
Mas é um esporte.
Olímpico (!).
E premia brilhantemente seus vencedores.
Éder Jofre nasceu em 26 de março de 1936.
Considerado por especialistas como o maior nome do boxe brasileiro.
Paulistano, seu pai também era um boxeador.
Subiu aos ringues pela primeira vez em 1953.
Amador.
Disputou os Jogos Olímpicos de 1956 em Melbourne.
Campeão brasileiro em 1958 na categoria Peso Galo.
A partir de então começou a escrever seu nome na história do boxe mundial.
Campeão mundial pela AMB em 1960.
Conseguiu manter o título mundial até 1965.
Vegetariano, abandonou os ringues em 1966.
Retornou em 1969 e abandonou definitivamente a carreira em 1976.
Venceu 72 de suas 78 lutas (50 por nocaute).
4 lutas declaradas empate.
Apenas 2 derrotas.
Ambas para o japonês Masahiko Harada em 1965 (em que perdeu o cinturão da AMB) e 1966 (na revanche, nova vitória do japonês).
Ambos resultados contestados.
Em 18 de novembro de 1960 Éder Jofre conquistou o cinturão da AMB na categoria Peso Galo ao vencer o mexicano Eloy Sanchez em Los Angeles.
Há 50 anos...
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