Acerta a Presidente Dilma Rousseff em tirar - apenas 11 dias depois de ter tomado posse - o Governo Federal da posição de mero observador para deflagrar um plano de ações concretas de combate à dengue, doença que anda muito perto de se tornar uma epidemia nacional.
O plano vai muito além do Ministério da Saúde, já que contará com a participação de outros cinco ministérios que começam imediatamente a executar tarefas claramente definidas para cada um.
O Ministério da Defesa vai destacar militares de recrutas para os serviços de vigilância e tratamento da doença.
O da Educação cuidará da conscientização das pessoas para a prevenção por meio de semanas de mobilização em escolas técnicas e universidades.
Ao Ministério do Turismo caberá orientar a divulgação de informações sobre a dengue nos 65 destinos turísticos mais procurados do país.
Ao Ministério do Turismo caberá orientar a divulgação de informações sobre a dengue nos 65 destinos turísticos mais procurados do país.
O Ministério do Meio Ambiente vai reforçar o trabalho junto a importadores e fabricantes de pneus tendo em vista as regras de prevenção da doença.
O Ministério da Justiça vai apoiar a implantação de leis de vigilância e fiscalização nos estados e municípios que ainda não avançaram nesse sentido e os ministérios da Previdência e do Trabalho vão utilizar rede de contatos com aposentados e trabalhadores para orientá-los quanto aos sintomas e formas de tratamento da doença.
O Ministério da Justiça vai apoiar a implantação de leis de vigilância e fiscalização nos estados e municípios que ainda não avançaram nesse sentido e os ministérios da Previdência e do Trabalho vão utilizar rede de contatos com aposentados e trabalhadores para orientá-los quanto aos sintomas e formas de tratamento da doença.
Para completar o grupo interministerial, espécie de força-tarefa federal, a Secretaria de Comunicação Social vai coordenar com as assessorias de todos os ministérios a divulgação de informações sobre a dengue.
O Ministério das Cidades vai orientar os municípios a utilizar de imediato os "recursos de mobilização social" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Ministério das Cidades vai orientar os municípios a utilizar de imediato os "recursos de mobilização social" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, coordenador das ações federais de combate à dengue, explicou que o plano vai começar logo em 16 estados considerados em situação de alto risco de epidemia.
A maioria localiza-se no Norte e Nordeste do país, além do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, no Sudeste.
A população, por sua vez, deve tomar cuidados indispensáveis, prevenindo-se através de iniciativas que têm grande importância no combate a essa doença, ao fazer dessas atenções uma prática permanente do seu dia a dia.
O lixo que se acumula, a exemplo de copos usados, pratos, garrafas, xícaras de plástico e vidro, pedaços de louças, cascas de ovo, embalagens impermeáveis, torna-se excelente reservatório de água.
Com as chuvas, formam-se depósitos ou poças ideais para o desenvolvimento do aedes aegypti.
Como podemos observar, a vitória nessa batalha depende do envolvimento de cada um, seja cuidando para evitar a proliferação do mosquito transmissor em sua casa, seja denunciando o desleixo do vizinho ou a eventual falta de comprometimento do prefeito da sua cidade.
O que importa é saber que a dengue não escolhe classe social e o aedes aegypti não tem preferência por bairro ou cidade.
Todos estamos vulneráveis, todos somos responsáveis.
* Editorial publicado hoje no Diario de Pernambuco.
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