Jânio Quadros tomava posse.
Era o vigésimo segundo Presidente do Brasil.
O primeiro a tomar posse na nova capital.
Juscelino deixava a Presidência.
Era o início de um novo capítulo na história do Brasil.
O mandato de Jânio.
Iniciado em 31 de janeiro de 1961.
Iria culminar com a tomada do poder.
Pelos militares revolucionários de março de 1964.
Ou seria uma continuação?
Aquela geração de militares.
Desejava o controle do Poder Executivo.
Desde o início dos anos 50.
No segundo Governo de Getúlio Vargas.
Getúlio que acabou por suicidar-se.
Deixando o país em grande instabilidade.
Embora ainda não suficiente.
Para que os generais chegassem ao poder.
Café Filho assumiu o cargo vago.
Licenciou-se, contudo, por problemas de sáude.
O presidente da Câmara, Carlos Luz.
Assumiu durante dois dias e foi afastado.
Acusado de não querer entregar.
A faixa presidencial ao então presidente eleito, JK.
Foi declarado o estado de sítio.
A crise política era profunda.
Coube ao senador Nereu Ramos.
Completar o quinquênio presidencial.
Garantiu a posse de JK.
Que governou sobre fortes pressões para derrubá-lo.
Juscelino contornou a situação.
Mas Jânio não...
Recebeu o poder de Juscelino Kubitschek.
Após vencer nas eleições.
O Marechal Henrique Lott por uma enxurrada de votos.
Prometendo "varrer a corrupção deste país".
As crises políticas continuaram a suceder.
Exibicionista, dramático e demagógico.
Jânio conseguiu representar uma promessa de revolução.
Que o povo ansiava rumo ao progresso.
Até as eleições.
Depois da posse...
Jânio não desempenhou um papel de JK.
Ao desempenhar o cargo de Presidente.
Proibiu o desfile de biquini nos concursos de miss.
Bem como as rinhas de galo.
Tentou regulamentar o carteado.
Condecorou Che Guevara.
Comunicava-se com seus assessores e ministros...
Através de bilhetes escritos à mão!
Sim.
A partir de 31 de janeiro de 1961.
O Brasil iniciou um novo capítulo em sua história.
A princípio, pitoresco.
Tempos depois?
Aterrorizante...
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| Brasília, 31 de janeiro de 1961. Jânio faz seu discurso de posse, já observado por um general... |
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