terça-feira, 7 de junho de 2011

COPA DO MUNDO 1986, 25 ANOS PARTE 08: O MAIOR PÚBLICO


O maior público de uma Copa do Mundo.

Normalmente ocorre numa partida decisiva.

Pode ser a Final, como em 1954 e 1970, por exemplo.

Se o dono da festa estiver na Final, então.

O público é estupefato, como em 1930 e 1950.

Ainda que o país sede não esteja numa Final.

Seus jogos atraem públicos normalmente altos.

Como em 1962.

Em que o Chile atraiu dezenas de milhares de espectadores.

Em alguns casos, o maior público de uma Copa.

Ocorre ainda durante a primeira fase.

Foi o que aconteceu em 1986.

A abertura da Copa atraiu cerca de 96.000 pessoas.

No dia seguinte, a estreia do Brasil atraiu apenas 35.000.

Maradona, um dia depois, trouxe cerca de 60.000 ao estádio.

Até que os donos da casa estrearam.

E levaram cerca de 110.000 pessoas ao Estádio Azteca.

Quatro dias depois.

Novamente o Azteca, com cerca de 114.600 pessoas.

Lotação máxima.

Para conferir a segunda partida do selecionado local.

O jogo era contra o Paraguai.

Paraguai de Romerito, Delgado e Cayetano Ré no banco.

Ao meio-dia local, o britânico George Courtney começa o jogo.

O México rola a bola.

E tenta a primeira jogada pela esquerda.

Com apenas 2 minutos de jogo.

Servin lança para a área.

E encontra Luis Flores desmarcado.

Para empurrar a bola para o gol.

É o primeiro da partida.

Delírio do público massivo no Estádio Azteca.

México 1 a 0.

Dois minutos mais tarde.

O México tem outra chance numa cobrança de falta de Boy.

Catada com precisão por Gato Fernandez.

O Paraguai tenta o empate.

Cañete de longe obriga Larios a fazer grande defesa.

Dois minutos mais tarde, Hugo Sánchez é derrubado na área.

Mas o árbitro não marca o pênalti.

Para lamento dos mexicanos.

Hugo Sánchez lamenta pênalti não marcado
após ser derrubado na área.

O jogo vai para o intervalo.

Na volta para o segundo tempo.

A primeira chance é do Paraguai.

Numa bola levantada na área.

Larios sobe e faz boa defesa.

O México muda.

Boy dá lugar a España.

O Paraguai também muda.

Guasch entra na vaga de Mendoza.

Numa triangulação pela direita entre Guasch e Cañete.

O Paraguai chega perto do gol mas a zaga mexicana desvia.

Lance do jogo entre México e Paraguai em que Hugo Sánchez
é advertido com cartão amarelo.

O México se fecha.

Foi uma atitude covarde.

Flores dá lugar a Cruz aos 30 do segundo tempo.

O Paraguai ataca.

Torales sai para a entrada de Hicks aos 35 minutos.

E o ataque venceu a defesa.

Hicks perde uma excelente chance de cabeça.

Apenas 2 minutos após ter entrado em campo.

No ataque seguinte o Paraguai chegaria ao empate.

Em outra jogada pela direita.

A bola é levantada para a área.

Romerito ganha de cabeça e desvia a bola do alcance de Larios.

Agora é silêncio da multidão.

1 a 1 no placar.

O México ainda procura a vitória.

Numa investida já aos 42 minutos.

Hugo Sánchez é derrubado na linha da grande área.

O árbitro desta vez marca pênalti.

Os paraguaios reclamam muito.

Há dúvidas realmente se Sánchez foi empurrado.

Dentro ou fora da área.

Após muita chiadeira, o próprio Sánchez foi para a cobrança.

Um chute certeiro, porém na trave!...

Para a frustração do grande público mexicano.

Que não teve o lance transformado em gol.

Fernández ainda chegou a tocar na bola.

Que após bater na trave foi colocada para fora.

Pela zaga paraguaia.

Foi o último lance do jogo.

Os mexicanos agora é que reclamam.

Haviam dois jogadores paraguaios dentro da área.

Quando da cobrança penal de Hugo Sánchez.

O árbitro nada viu.

Nada marcou.

O empate era o resultado final do jogo.

Acompanhado pelo maior público na Copa do Mundo de 1986.

Há exatos 25 anos...



Ficha do jogo
7 de junho de 1986
México 1 x 1 Paraguai

Estádio Azteca, Cidade do México, México.
Árbitro: George Courtney (Inglaterra).
Público: cerca de 114.600 pessoas.

Gols: Flores (México), 3 do primeiro tempo e Romerito (Paraguai), 40 do segundo tempo.

México: Larios; Trejo, Felix Cruz, Quirarte e Servin; Aguirre, Negrete, Munõz e Boy (c) (España); Flores (Francisco Cruz) e Hugo Sánchez. Técnico: Bora Milutinovic.

Paraguai: Fernández; Torales (Hicks), Zabala, Schettina e Delgado (c); Nuñez, Ferreira, Romerito e Cabañas; Cañete e Mendoza (Guasch). Técnico: Cayetano Ré.


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