quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BANISHEVSKIY

Anatoliy Andreyevich Banishevskiy foi um jogador de futebol nascido em Baku, no Azerbaijão, há exatos 65 anos, em 23 de fevereiro de 1946.

Aos 17 anos, iniciou carreira defendendo o Neftyanik Baku, o único clube que iria defender na sua vida, fazendo-o até 1978.

Sendo o Azerbaijão uma das Repúblicas componentes da extinta União Soviética, Banishevskiy serviu à Seleção da União Soviética na Copa do Mundo de 1966, oportunidade em que chegou às semifinais, além das Eurocopas de 1968 (quarto lugar) e de 1972 (vice-campeão).

Ainda com 19 anos, já integrava a Seleção Soviética, recebendo sua primeira convocação em 1965.

Banishevskiy marcaria sete gols nas oito primeiras partidas pela União Soviética, um deles contra o Brasil, no Maracanã, após uma cobrança de tiro de meta pelo goleiro brasileiro Manga na cabeça de Banishevskiy.

O jogo, finalizado em 2 a 2, foi o primeiro resultado positivo dos soviéticos frente a uma seleção sul-americana.


Integrou a equipe da União Soviética que foi à Copa do Mundo de 1966, ao lado do compatriota e colega de clube Edoward Markarov.

Ambos seriam os únicos azerbaijanos a disputarem uma Copa do Mundo pela URSS.

Disputou cinco das seis partidas da União Soviética na competição, com a camisa de número 18.

Marcaria um gol na estreia, contra a Coreia do Norte, no Mundial em que os soviéticos obtiveram sua melhor colocação na competição, um quarto lugar.


No mesmo ano, Banishevskiy, ainda com 20 anos de idade, lideraria o Neftyanik Baku ao terceiro lugar no campeonato soviético.

No ano seguinte, seria eleito o segundo melhor jogador da URSS, atrás de Igor Cislenko.

Sua última competição pela União Soviética, pela qual marcou 19 gols em 50 jogos, seria a Eurocopa de 1968, embora ainda fosse eventualmente convocado até 1972.

Encerrou a carreira em 1978, aos 32 anos, quando o clube ao qual era apegado (de forma que recusou proposta de clubes maiores soviéticos) já se chamava Neftçi Baku.

Atuou ao todo em 288 partidas e marcou 121 gols pelo clube.

Treinou o Neftçi Baku entre 1981 e 1983.

Morreu pobre e solitário em 1997, provocando grande movimentação em Baku, capital do Azerbaijão - agora um país independente - durante seu funeral.

Nos Prêmios do Jubileu da UEFA, seria eleito o melhor jogador do país dos 50 anos da entidade.

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