Anatoliy Andreyevich Banishevskiy foi um jogador de futebol nascido em Baku, no Azerbaijão, há exatos 65 anos, em 23 de fevereiro de 1946.
Aos 17 anos, iniciou carreira defendendo o Neftyanik Baku, o único clube que iria defender na sua vida, fazendo-o até 1978.
Sendo o Azerbaijão uma das Repúblicas componentes da extinta União Soviética, Banishevskiy serviu à Seleção da União Soviética na Copa do Mundo de 1966, oportunidade em que chegou às semifinais, além das Eurocopas de 1968 (quarto lugar) e de 1972 (vice-campeão).
Ainda com 19 anos, já integrava a Seleção Soviética, recebendo sua primeira convocação em 1965.
Banishevskiy marcaria sete gols nas oito primeiras partidas pela União Soviética, um deles contra o Brasil, no Maracanã, após uma cobrança de tiro de meta pelo goleiro brasileiro Manga na cabeça de Banishevskiy.
O jogo, finalizado em 2 a 2, foi o primeiro resultado positivo dos soviéticos frente a uma seleção sul-americana.
Integrou a equipe da União Soviética que foi à Copa do Mundo de 1966, ao lado do compatriota e colega de clube Edoward Markarov.
Ambos seriam os únicos azerbaijanos a disputarem uma Copa do Mundo pela URSS.
Disputou cinco das seis partidas da União Soviética na competição, com a camisa de número 18.
Marcaria um gol na estreia, contra a Coreia do Norte, no Mundial em que os soviéticos obtiveram sua melhor colocação na competição, um quarto lugar.
No mesmo ano, Banishevskiy, ainda com 20 anos de idade, lideraria o Neftyanik Baku ao terceiro lugar no campeonato soviético.
No ano seguinte, seria eleito o segundo melhor jogador da URSS, atrás de Igor Cislenko.
Sua última competição pela União Soviética, pela qual marcou 19 gols em 50 jogos, seria a Eurocopa de 1968, embora ainda fosse eventualmente convocado até 1972.
Encerrou a carreira em 1978, aos 32 anos, quando o clube ao qual era apegado (de forma que recusou proposta de clubes maiores soviéticos) já se chamava Neftçi Baku.
Atuou ao todo em 288 partidas e marcou 121 gols pelo clube.
Treinou o Neftçi Baku entre 1981 e 1983.
Morreu pobre e solitário em 1997, provocando grande movimentação em Baku, capital do Azerbaijão - agora um país independente - durante seu funeral.
Nos Prêmios do Jubileu da UEFA, seria eleito o melhor jogador do país dos 50 anos da entidade.
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